domingo, 6 de julho de 2008
Uma Relativa Calma
O período de relativa “calma” divulgado publicamente pelos estudantes e professores foi irrompido 4ta feira ao redor das 7 da noite no centro, na Praça de Armas, quando começaram a se juntar vários estudantes, universitários, professores e militantes de agrupações revolucionarias. Bandeiras, pancartas, panfletos, discursos e uma verdadeira Insurreição pegou desprevenidos policia, que só consegui reacionar quando a marcha estava a menos de 1 quarteirão do palácio presidencial. A reação logicamente foi rodear a marcha com blindados e escudos, como a passagem foi negada até o palácio a marcha decidiu marchar pelas ruas alternativas ate a avenida principal, gerando congestionamento, mas foi surpreendente como a maioria das pessoas que estavam presas no transito apoiou a marcha. Tudo estava pacifico até que um carro da policia que tinha ficado preso no congestionamento foi rodeado pela marcha e os vidros foram quebrados. Após isso, o GOPE (operações Especiais) chegou por uma rua de pedestres com blindados na intenção de dispersar a marcha, que se reuniu depois na avenida principal em frente á Biblioteca Nacional e criou barricadas que novamente foram reprimidas violentamente pelo GOPE. Após a marcha ser dispersa, se reuniu na Praça Itália, onde desta vez a policia reprimiu duma maneira que lembrava os velhos tempos de Pinochet: Inteligência da policia vestidos de civis, portando armas de fogo, que apontaram em direção dos manifestantes em diversas ocasiões e prendendo pelo simples fato de marchar. Há relatos não confirmados que dizem que novamente um policial atirou para o ar. Fica em divida o treinamento psicológico que os policiais recebem para lidar com marchas e situações fora do normal, o mais fácil é reprimir o mais rápido possível. Após a marcha finalmente terminar com tanta repressão, um comunicado assinado pelas organizações que tinham participado foi divulgado:
“Se é que chegamos a este nível e se estamos dispostos a ser presos é por que acreditamos na legitimidade de nossa luta! O de hoje não foi nem será uma ação isolada. A luta segue e seguirá até que a educação e a sociedade consigam a igualdade social”
A próxima semana as mobilizações em massa recomeçaram, a lei será votada no senado. A ACEUS comunicou que após uma semana de “calma” varias alianças foram feitas com diversos sindicatos. O cordão de Peñalolen também se dedicou a melhorar a sua estrutura. O vídeo feito pelo canal independente “canal Barrial” mostra um pouco do ambiente dessa insurreição.... detalhe no minuto 2:03 no canto direito do vídeo, o cra q entrega um panfleto para o cara q esta dentro do taxi ;)
Critilo²
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